Decorreu no dia 13 de dezembro, no Real Palácio Hotel, o jantar comemorativo do 39º aniversário do PCL, com a participação de cerca de uma centena de sócios e convidados. Na ocasião, discursaram o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, e o Presidente do clube, Manuel Brito, após o que tiveram lugar as cerimónias de votos dos novos sócios e de entrega dos prémios anuais. A sessão concluiu com uma palestra sobre “Desporto e Inclusão”, proferida por David Rodrigues, e com o apagar das velas do bolo de aniversário.
Perante um salão repleto de convivas, o presidente do Panathlon Clube de Lisboa, Manuel Brito, dirigiu palavras de boas vindas e de agradecimento aos sócios e convidados presentes, com destaque para o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, e para os presidentes do Instituto Português do Desporto e Juventude, Victor Pataco, e do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, e aos dirigentes e representantes de diversas entidades, como o Instituto Nacional para a Reabilitação, a Confederação do Desporto de Portugal, o Comité Paralímpico de Portugal, as autarquias de Lisboa e Odivelas, o Movimento Associativo Desportivo, a Academia Olímpica de Portugal, a Associação dos Atletas Olímpicos de Portugal, e diversos órgãos académicos, associativos e profissionais ligados ao Desporto, ao Ensino, à Educação Física e à imprensa desportiva. As palavras de saudação foram também extensíveis a outras personalidades presentes, como o campeão olímpico Carlos Lopes ou os atletas olímpicos / paralímpicos Joana Pratas, Nuno Barreto e Jorge Pina.
No seu discurso, Manuel Brito passou em revista a atividade do clube ao longo do corrente ano, com destaque para as suas relações internacionais e para as regulares sessões mensais com intervenção de especialistas que versaram diversos temas relacionados com a vida desportiva nacional. “O Panathlon Clube de Lisboa assume-se permanentemente como um espaço cívico, livre e democrático”, procurando contribuir para o objetivo do Desporto “como um direito de todos os cidadãos, no respeito pelos valores éticos e princípios fundamentais do Olimpismo”, ao mesmo tempo que visa “o reforço da importância social e política do Desporto”, sublinhou o presidente do PCL.
A promoção dos valores sociais, culturais e de cidadania caminham a par, desde a fundação do clube, da defesa de “um modelo desportivo participado, integrado e integrador”, concluiu Manuel Brito.
Intervindo nesta ocasião comemorativa, também o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, fez questão de destacar a importância das atividades do PCL, a ponto de o próprio ou alguém do seu gabinete marcar sempre presença nas sessões mensais do clube, já que “ao Governo interessa a reflexão que aqui se faz”, manifestando a intenção de se manter atento aos “contributos positivos que o seu debate gera”.
Após a cerimónia de votos dos novos sócios, Fábio Figueiras e Pedro Dias, seguiu-se a atribuição dos prémios anuais do clube. Com o Prémio “Luís Caldas” Assiduidade 2018 foi distinguido o sócio José Horta Casquinha; o Prémio “Mário Simas” Fair Play 2018 foi atribuído a Inês Fernandes, atleta de Futsal; finalmente, a professora Leonor Moniz Pereira recebeu das mãos do presidente do clube, Manuel Brito, o Prémio Panathlon 2018 pelo seu trabalho em prol do desenvolvimento, participação e valorização do Desporto enquanto fator de desenvolvimento social e pessoal.
Antes do simbólico apagar das velas do bolo de anos do clube, a cargo do atual e antigos presidentes do PCL, respetivamente, Manuel Brito, Rodolfo Begonha, , José Vicente Moura, Maria Emília Azinhais e João Mariz Fernandes, houve ainda tempo para ouvir uma palestra do professor David Rodrigues, subordinada ao tema “Desporto e Inclusão”, que assentou na defesa da criação de condições práticas para que todos possam fruir da atividade desportiva, incluindo aqueles que maior dificuldade têm em a ela aceder por motivos vários de diferenciação física, social ou económica, e cuja síntese formulou na frase “é boa a diferença, mas é má a desigualdade”.
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